terça-feira, 24 de maio de 2011

Reflexão pós enquete massiva

Um homem de pele batida do sol e mãos calejadas sentou-se na colina. O pôr-do-sol que refresca sua mente e o faz viajar para as profundidades dos sonhas mais puros de um trabalhador desempregado.
O homem, viu sua imagem refletida no espelho formado pela água que corria, viu em si mesmo a imagem de uma criança que chorava.
Sua criança interior, vista no reflexo, chorava de fome, de sede, de frio e de medo do que o futuro lhe reservava. E este, mal e cruel, eterno monstro conhecedor do fim, não quis que sua vida fosse boa.
O homem fez com que o futuro mudasse, com que sua vida mudasse, tornando-se uma boa pessoa. Mas, para isso, entrou no senso comum, em uma vida que não passava da mesmice.
Quando percebeu que era mais um numero na sociedade, mudou totalmente. Adotou uma nova filosofia de vida. Começou a levá-la para uma nova direção e pensou até em mudar de país e religião.
Resolveu realmente se desgrudar de tudo que lhe deixava com a cabeça cheia de mil pensamentos sobre o mundo em que vivia. Começou a pensar em coisas que nunca tinha pensado e a refletir mais sobra a vida e o mundo de hoje, o de amanhã e o de ontem.
Nossa vida olhada em perspectiva é um ponto comprimido que tem a espessura de nossa presença. Com olhos abertos, fazemos de nossos pontos uma perspectiva só e trabalhamos um caminho conjunto, descobrindo do que somos capazes. Quando tomamos a vida em nossas mãos, fazemos delas o caminho e as pontes para nossos destinos.



Autores: Veridiana Migliori, Francisco Abrão, Bárbara Mühle, Gabriela Locateli, Nathalia Petreche, Uly de Campos, Stefano Minelli, Tomás Franceschini, Kaue Fuoco, Guilherme Massih e Pedro Camarote

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